Onde estamos e para onde vamos assim?

Alguma coisa se tem dito sobre as declarações de José Saramago acerca da sua previsão de Portugal vir a integrar-se na Espanha.

O semanário SOL, de hoje 28/07/2007 do qual retirámos a foto acima, aborda o tema com algum significado.

Quanto a nós, há uma razão para que alguns portugueses concordem com Saramago, que ainda ninguém disse:

A perda de influência de Portugal, de orgulho nacional e a degradação das condições de vida, levam muitos portugueses a pensarem em melhores dias e melhor qualidade de vida, desejando a integração na Espanha, porque após o 25 de Abril temos estado a ser governados por muitos políticos incompetentes que fazem e têm feito com que os portugueses se sintam imigrantes no seu próprio país.

São esses e estes políticos os responsáveis pela desgraça do país.

Os portugueses que trabalham por conta de outro, pagam os seus impostos, mas os governantes estão ao serviço das transnacionais, dos patrões dos grandes grupos económicos, dos detentores de grande capital e, da asfixiante globalização, que muitos governantes nem sequer sabem bem o que é, nem o que nela está em jogo.

Muitos deles estão na política unicamente como figurantes e executantes de desastradas políticas económicas, para servir seus "patrões" que estão fora do governo.

A triste e desagradável situação económica e política actual de Portugal e o seu subdesenvolvimento, não se deve aos portugueses, deve-se aos políticos incompetentes que nos têm governado, mais interessados em vender o país e tratar da sua vidinha do que tratar de Potugal e do bem estar dos portugueses.

Num país onde os Telejornais e noticiários, abrem dias sucessivos com a transferência de um jogador de futebol e com notícias sobre Carolinas Salgados e Bimbos da Costa, o que se espera?

Que comunicação social temos?

O OÁSIS ALMADA da MARGEM SUL

"Fazer um aeroporto na Margem Sul seria um projecto megalómano e faraónico porque, além das questões ambientais, não há gente, não há hospitais, não há escolas, não há hotéis, não há comércio, pelo que seria preciso levar para lá milhões de pessoas."
- advogou o Ministro das Obras Públicas, Mário Lino durante o almoço-debate sobre "O Novo Aeroporto de Lisboa" promovido pela Ordem dos Economistas em Março de 2007 -

ALMADENSE vê, tarde e a más horas, que está a viver num Deserto e que esta margem está cheia de camelos, sem dar por isso.
Fomos saber que visão e o que pensam os partidos políticos e a Câmara Municipal de Almada sobre o Deserto da Margem Sul.

CÂMARA MUNICIPAL DE ALMADA e PCP:

Vêem no oásis do deserto uma Árvore das Patacas:

A árvore Dillenia indica L. também é conhecida no Brasil como dilênia, árvore do dinheiro, bolsa-de-pastor, flor-de-abril e maçã-de-elefante em países de língua inglesa. É originária da Índia, e dizem que ela foi levada para o Brasil por ordem de D. João IV e tornou-se costume as pessoas encaixarem moedas sob as calotas de seus frutos – teria vindo daí o nome popular “árvore do dinheiro”.

PARTIDO SOCIALISTA:

Disse:
"...de facto, a margem sul é um deserto de desenvolvimento, de boas ideias, de civismo, de tolerância e de liberdade de expressão, de consciência democrática..."




PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA:






Este partido tem uma visão desértica da margem sul,
caracterizando-a mesmo, com fauna própria e autóctone .

BLOCO DE ESQUERDA:


Continua a não acreditar que a margem sul é uma miragem de desenvolvimento económico e social sustentado. Acredita na tese de Oásis que se vai alastrar a toda a zona com a chegada do futuro, o MST.





Quando acordar, no futuro, fará uma RETROVISÃO e verá que o MST circula num deserto.
Há imagens, que sem querer, falam por si...


PARTIDO POPULAR:

No actual quadro democrático não tem condições oficiais para uma visão com assento.
Está a descansar...

O que é uma Pena....