domingo, 22 de março de 2009

A lucidez de Mário Soares

Mário Soares, após os 80 anos continua a dar lições de democracia e responsabilidade política. Uma referência positiva no lameiro político português.
"Mário Soares critica mediocridade da UE face à crise
O ex-presidente português Mário Soares criticou a «mediocridade dos líderes» da União Europeia (UE), que não compreendem que a Europa precisa de um plano comum para vencer a crise, num artigo publicado no jornal espanhol El Pais.
«A situação actual da Europa preocupa-me muito, porque não vejo que exista um plano comum para vencer a crise e, devido à mediocridade dos líderes que a governam, a UE tende a apagar-se como agente global», escreve Mário Soares num artigo de opinião, intitulado «A Europa na Encruzilhada».
No texto, especialmente crítico dos governos da Alemanha, da França e do Reino Unido, o ex-presidente português afirma que «as repetidas reuniões dos países mais ricos parecem mostrar uma certa tendência para regressar à ideia de um directório dos grandes, com a agravante de que não se entendem entre si».
Mário Soares acusa o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, de ter feito «malabarismo político» no seu recente discurso no Congresso dos Estados Unidos, uma vez que «ainda não se deu conta de que sem uma integração europeia conduzida seriamente a UE tende a desagregar-se». O chamado motor europeu, o eixo franco-alemão, é também apontado por Soares como parecendo estar «absolutamente gripado», devido às divergências entre os respectivos líderes e também à preocupação da chanceler Angela Merkel de, com eleições à porta, «não impor medidas que possam desagradar aos eleitores». Com tudo isto, e «ao contrário do que acontece na América de Barack Obama, os líderes europeus parecem não ter compreendido ainda que a solução para a crise financeira e económica implica uma ruptura com o passado económico neoliberal e o início de uma nova era», escreve.
Mário Soares frisa que o restabelecimento da confiança da população «é fundamental» para sair da crise e adverte que isso não será possível «se os grandes responsáveis pelos erros e pelas fraudes continuarem impunes e se os responsáveis políticos não mudarem de ideias e de comportamentos».
Soares conclui o artigo citando a economista e ex-ministra Maria João Rodrigues, segundo a qual a actual crise representa «um colapso do sistema», para sublinhar que é «absolutamente necessário um new deal à escala global».
Este artigo do ex-presidente português é publicado dois dias depois de Mário Soares ter afirmado que a Europa e o Partido Popular Europeu (PPE) «não vão muito longe» com Durão Barroso como «expoente» para uma recandidatura à presidência da Comissão Europeia." Hoje - Diário Digital / Lusa

sexta-feira, 20 de março de 2009

A Prova dos Nove

O Futebol Clube do Porto vai ter oportunidade para mostrar aos críticos quanto vale.
"Liga dos Campeões:
Manchester United é o adversário do FC Porto nos quartos-de-final 20.03.2009 - 10h54 O FC Porto vai jogar com o Manchester United nos quartos-de-final da Liga dos Campeões. A primeira mão, em Old Trafford, é a 7/8 de Abril. E o segundo encontro jogar-se-á a 14/15, no Dragão. Caso elimine a formação campeã de Inglaterra e o actual detentor do título europeu, os "dragões" vão defrontar o vencedor da partida entre o Villarreal e o Arsenal. A final é em Roma, no dia 27 de Maio."
(Público)

domingo, 15 de março de 2009

Esperteza Saloia

Mais um "esperto" a querer continuar a viver à conta do cidadão.
Deixem de roubar através dos ordenados que auferem, os espertinhos e os incompetentes gestores, e o dinheiro chega.
Andamos a sustentar uma corja de incompetententes.
Este espertalhão ignora o que o consumidor paga através de tarifas baseadas no consumo de água. Chega a ser mais de 100% do que é pago em consumo de água.
Não roubem tanto nem despedicem tanta água, Autarquias e Estado.
Então, não será mais preciso meter a mão no bolso do indefeso cidadão.
Acabe-se com a Roubalheira destes gestores e destes (i)responsávveis directores de quê e de tudo, e do que lhes pagam para nos roubar e, o dinheiro chegará.
ESPECIALISTA?
Em quê?
Em gatunagem democrática?
Haja senso e do honesto!
Fórum Mundial da Água: Preço vai ter de subir, defende especialista do BEI 15 de Março de 2009, 11:04 Lisboa, 15 Mar (Lusa)
" O preço médio da água na maioria dos países europeus vai ter de subir porque está muito abaixo do valor real, defendeu um responsável do Banco Europeu de Investimento (BEI). Em entrevista à Agência Lusa, Luis Veiga Frade, director da divisão de água e protecção ambiental do BEI, explicou que o custo que os consumidores e contribuintes pagam pela água que utilizam está "muito abaixo do seu valor real". Sem receitas suficientes para gerir os custos, é através de empréstimos que se financiam os investimentos na área. Mas quem empresta precisa de ter garantias "de que há um cashflow que vem dos utilizadores". E, por isso, a solução apontada pelo especialista do Banco Europeu de Investimento é simples: "O preço da água tem de subir". "O utilizador tem capacidade para pagar mais. A conta da água no orçamento familiar não é importante, se comparada com as outras", disse Veiga Frade, defendendo a necessidade de uma "implementação progressiva de uma política real de preços". Para garantir que os aumentos serão os mínimos possíveis, "é necessário investir na eficiência dos sistemas". Até porque na Europa existe um "backlog tremendo em renovação de infra-estruturas", alertou o especialista, que na próxima semana estará no Fórum Mundial da Água como coordenador internacional do tema "Finanças". "O BEI está a tentar discutir com os Governos no sentido de eles se tornarem mais eficientes investindo na água", avançou. O sector da água "está teoricamente em falência técnica. Teoricamente porque as empresas de água não podem falir e o que se faz é adiar o investimento", explicou. Em tempos de crise, o sector é esquecido em detrimento de outros, como a educação ou a saúde, e por isso a situação tende a "agravar-se mais": "Sem receitas, o serviço degrada-se e não há dinheiro para fazer ganhos de eficiência e evitar desperdícios. A eficiência vai-se deteriorando e o preço da água vai automaticamente aumentar". O especialista lamenta que o problema do tarifário continue a ser "extremamente politizado" e que o poder político tenha "grande relutância em fazer aumentar os preços", porque isto significa adiar para as gerações futuras um investimento necessário. "A questão das tarifas está refém de uma falta de compreensão politica", criticou. Luis Veiga Frade lembra o caso de Inglaterra, onde as redes estão a ser renovadas a cada 200 anos, quando o seu período de vida útil é de apenas 50. Portugal está "numa situação intermédia", porque começou a investir em redes muito recentemente. "As redes que apresentam mais problemas são as antigas, de Lisboa e do Porto". Mas, na capital, o BEI está a financiar um projecto de reabilitação de redes e Veiga Frade garante que "a EPAL tem investido muito". SIM. Lusa/Fim

quinta-feira, 12 de março de 2009

Recenseamento à Portuguesa

Depois do "Cozido à Portuguesa", temos recenseamento e actos eleitorais, tudo à portuguesa.
Muito interessante no Jornal de Notícias de Hoje:
"Mais 737 mil eleitores no próximo acto eleitoral Números indiciam crescimento dos "eleitores-fantasma" e, logo, da abstenção nos escrutínios ISABEL TEIXEIRA DA MOTA O aumento em mais de 500 mil dos eleitores inscritos nos cadernos implicou mudanças no mapa de distribuição de mandatos à Assembleia da República. E poderá ter um impacto significativo no aumento da abstenção. De um momento para o outro, os cadernos eleitorais passaram a ter mais de meio milhão de novos eleitores inscritos sem que, por outro lado, se tenha procedido à "limpeza" dos excedentes (mortos e duplicados).
O número apurado até 31 de Dezembro de 2008 (ver mapa do recenseamento publicado este mês em Diário a República) é de 9 669 650 milhões. São mais 737 888 eleitores do que em 2005 - ano das últimas eleições legislativas. O número resulta das alterações introduzidas ao recenseamento eleitoral no ano passado: para simplificar, a Assembleia da República aprovou a inscrição imediata de eleitores, designadamente dos que atingem os 17 anos (para poderem votar se à data da eleição já tiverem feito os 18).
Mas a medida, conjugada com o não abatimento dos excedentes, gerou uma aberração no recenseamento: há mais eleitores inscritos do que população residente em Portugal. Segundo dados dos INE de 2007 (Censo de 2001), a população residente é de 10,6 milhões. Retirando a população que tem entre 0 e 14 anos, que não vota (1,6 milhões), obtém-se um saldo de 9 milhões. Os eleitores inscritos são perto de 9,7 milhões, e ainda falta descontar à população residente a que tem entre 15 e 17 (que também não vota), dados que o INE não fornece, mas que se estima ser 0,4 milhões. Obter-se-ia uma população com 17 e mais anos de cerca de 8,6 milhões - que é a que deveria corresponder ao eleitorado. Ou seja, há uma diferença de 1,1 milhões de pessoas.
Este é o primeiro "efeito perverso" das alterações ao recenseamento apontado pelo politólogo Manuel Meirinho Martins, do ISCSP, que destaca "a inflação brutal do universo eleitoral", considerando-a "incompatível com um sistema democrático saudável". "Podemos estar perante uma democracia fantasmagórica na ordem de um milhão de pessoas", declarou ao JN.
O "efeito perverso" seguinte, aponta Manuel Meirinho, é o aumento da abstenção. Segundo os dados do recenseamento, são cerca de 330 mil jovens incorporados directamente no sistema, "sem que isso signifique que vão votar", sublinha o politólogo. Os restantes poderão ser imigrantes que se inscreveram e outros residentes que ao tirar o cartão de cidadão ficam automaticamente inscritos.
Para o professor de Ciência Política, pode estar em causa "um aumento da abstenção técnica", e por consequência um "crescimento exponencial da abstenção nos próximos actos eleitorais".

terça-feira, 3 de março de 2009

É Vilanagem, mas é Democrática

Jornal da Região 24Fev-02Mar2009
para ler clique no doc.
Porque na Câmara Municipal de Almada se passa o mesmo ( e no Governo igual) transcrevemos a propósito um comentário de um POST do blog http://www.a-sul.blogspot.com
Anónimo disse... È urgente que cada um tome consciência do que faz o estado com o dinheiro do produto do seu trabalho e dos seus impostos. Os últimos anos têm sido uma festa para muitos políticos, gestores públicos, assessores, empresários pouco escrupulosos. Salvo uma pequena percentagem de população desempregada, a população em geral trabalhou todos os dias e passados todos estes anos a viver em democracia- poder do povo - que país temos? Um país pobre gente triste e deprimida, muita ansiedade insegurança e incerteza. Está na hora de exigir que quem nos governa no país ou nas autarquias seja honesto e competente. Se a democracia é o poder do povo então devemos querer saber mais do que fazem os nossos políticos e exercer o legítimo direito de cada cidadão tem de questionar, criticar, e de intervir.
Vivemos num país que por mais que os seus cidadãos se levantem cedo vão trabalhar todos os dias continuamos a ser os mais pobres mas temos desde o 25 de Abril um Poder Local abastado onde se tem esbanjado muito dinheiro que não é senão o suor de muita população traduzido em impostos. A exemplo do que se passa no Seixal gastam-se fortunas mal gastas em eventos que não trazem nenhum benefício à população são apenas fonte de receita para quem neles participa e propaganda para a CDU.
Os gastos fabulosos do boletim municipal que é um gasto superfluo.
A população não precisa de fotografias para ver o que a Câmara faz, se se destina aos munícipes onde melhor senão nos locais para ver que as obras se fizeram?
Se a Câmara fizer as obras não precisa de as mostrar em boletim podem ser vistas ao vivo. E as geminações com cidades de outros países que apenas servem para os autarcas se pavonearem? Não é também um gasto superfluo?
Quando há poucos recursos tem de haver prioridades. Não é aceitável que o país seja pobre os seus cidadãos na sua maioria também, com as devidas excepções de gente muito bem paga neste país, e autarquias como a do Seixal não tenham a decência de conter os gastos inúteis e danosos.
É preciso acabar com a festa destes senhores que desrespeitam quem lhes paga, que não são honestos, que não são competentes,mas que vivem faustosamente pagos pelo dinheiro de todos sem qualquer competência e com toda a arrogância. O poder local não pode continuar a servir para o uso que a CDU faz dele na Câmara do Seixal. 3/03/2009 07:13:00 PM

domingo, 1 de março de 2009

Desconversando

Quem diz? Tá bem oh melga! Quem procura o "sheltox"? Quem é a melga?