sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Polémicas da Política Caseira

O País não ganha nada com a criação e alimentação de polémicas estéreis, onde não devem existir. Só se desgasta e dá para o exterior uma má imagem. Assim continua-se a colocar interesses político-partidários à frente de reais interesses do País e da população.
Cavaco diz que não usa veto como «arma de arremesso» Hoje às 21:06
O Presidente da República explicou, esta sexta-feira, que apenas utiliza o veto presidencial quando se trata de um caso muito grave e não como uma «arma de arremesso», a propósito do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, envolto em polémica. «Quando em veto ou promulgo um diploma é depois de um estudo muito rigoroso», pelo que «só utilizo o poder de veto quando estou profundamente convencido, em consciência, que essa é a melhor forma de defender o interesse nacional e os valores e princípios que me orientam», disse, em Vila Real. «Ninguém pense que alguma vez utilizei ou irei utilizar o veto como uma arma de arremesso», frisou, sublinhando que está em causa uma lei que pode alterar o exercício dos poderes do Presidente da República». Cavaco Silva esclareceu ainda que conversou com os diferentes partidos políticos sobre as reservas que tinha em relação ao Estatuto Politico-Administrativo dos Açores, daí não entender a polémica que se instalou em torno do documento. «Por essas conversa terem corrido bem é que me surpreendeu que não tivessem sido tidas em conta as reservas graves que eu tinha transmitido a vários dirigentes políticos nacionais», disse. Estas declarações surgem depois de o Chefe de Estado, numa entrevista ao jornal Público desta sexta-feira, ter deixado claro que não se inibe de utilizar o poder de veto, caso não sejam atendidas as reservas que manifestou em relação ao Estatuto Político-Administrativo do arquipélago.
Notícia da TSF

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