sábado, 9 de julho de 2011

O Obélix da poção mágica envenenada

O Estado delega quando não pode garantir/pagar e quem paga então? Este "Obélix" tem muita piada. Está no seu melhor igual a 1986 quando (se) começou a afundar Portugal. Que grande mestre do ilusionismo e da retórica baixa. Percebe-se porque Portugal bateu no fundo.
Cavaco diz que Estado deve delegar cuidados de saúde se não os puder garantir 08.07.2011 - 21:34 Por Lusa
O Presidente da República defendeu hoje que todos os cidadãos têm direito a cuidados de saúde de qualidade, mas considerou que os que mais têm devem contribuir mais e o Estado deve delegá-los noutras organizações se não conseguir custeá-los. O Presidente considera que "a prestação de cuidados de saúde pelo Estado atravessa uma encruzilhada" (PÚBLICO/arquivo) “Em democracia nenhum cidadão pode ser excluído dos cuidados de saúde por causa dos seus rendimentos. Por isso, podemos pedir às misericórdias que prestem esses cuidados se o fizerem com melhor qualidade e eficiência”, afirmou Cavaco Silva, na cerimónia de inauguração do Hospital da Misericórdia de Loulé.A nova unidade de saúde alia serviços privados e públicos e foi recuperada ao abrigo de uma parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Loulé, a Câmara local e o Estado, que dispõe de uma Unidade de Cuidados Continuados que integra a rede nacional no local.Cavaco Silva enalteceu o exemplo e disse que “se o Estado não tem capacidade de assegurar a qualidade e eficácia dos serviços de saúde, então deve delegar e partilhar com outras organizações, como é o caso das misericórdias”.Face às dificuldades financeiras, acrescentou, “há obrigação de pensar de forma objectiva e desapaixonada sobre a melhor forma de responder à emergência social que o País atravessa”.O Presidente da República disse que “a prestação de cuidados de saúde pelo Estado atravessa uma encruzilhada”, acrescentando serem “vários os modelos que se têm discutido e as soluções apresentadas” e realçando que se têm sublinhado “os elevadíssimos encargos com a saúde”, situação que “requer uma gestão muito racional, para que a saúde também contribua para a diminuição dos desperdícios e o aumento da produtividade”.Para Cavaco Silva, “independentemente dos modelos e soluções que venham a ser adoptados”, há um ponto que não pode ser ignorado: “Os cidadãos têm o legítimo direito a cuidados de saúde de qualidade e eficazes, independentemente da sua situação económica”.Considerou ainda que “a saúde não é imune ao princípio da justiça social”, razão pela qual, concluiu, “cidadãos com diferentes rendimentos podem eventualmente dar diferentes contribuições para a distribuição dos encargos com a saúde”.
in clix.pt

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