terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mais um poeta falso

Retórica para continuar a explorar e continuar a servir interesses do capitalismo internacional.
Claro que haverá sempre vida para além da austeridade anunciada. Mas que vida?
Para alguns a vida é a mesma ou melhor, para a maioria é a humilhação de ser, ser vivo e humano explorado pelos governantes  mandatários ( como têm sido os governantes em Portugal após  25de Abril de 1974) dos grandes interesses económicos.
Isto é o mais grave!
Este é mais um vendedor do património público a contribuir para a ruína do Estado com as privatizações.
Não temos governantes, temos comerciantes, mascates e vendedores do património público.Vendem o que não é deles.

O ministro da Economia diz que "há vida para além da austeridade". A afirmação foi feita esta manhã numa conferência, em Lisboa. Álvaro Santos pereira defende que não vai voltar a ser possivel depender dos subsidios do Estado para promover a economia.

O ministro da Economia e Emprego, Santos Pereira, disse hoje que "há vida para além da austeridade" e que não mais voltará o tempo dos subsídios para promover a competitividade da economia, tendo esta de basear-se em reformas estruturais.
"Há vida para além da austeridade e a isso chama-se combater a subsídio-dependência, reformar sem medos e receios contra lóbis e protecionismos", afirmou Santos Pereira na conferência "O Estado e a Competitividade da Economia Portuguesa", organizada em Lisboa pela Antena 1 e pelo Jornal de Negócios.
O governante reiterou que "o relançamento do crescimento económico através de subsídios e medidas de curto prazo, não é mais possível", pelo que "Portugal tem de levar a cabo as reformas estruturais de que precisa".
Considerando que Portugal não pode voltar a obras públicas "faraónicas", Santos Pereira disse que estas só serão feitas se tiverem o objetivo de "melhorar a competitividade da economia portugueses", por exemplo, tornando as exportações mais baratas através da "um modelo de ferrovia de bitola europeia".
O governante considerou ainda que a reestruturação do setor empresarial do Estado e, em especial, do setor dos transportes é "verdadeiramente histórica" e que o plano de privatizações é "fundamental para diminuir o papel do Estado na economia e torná-la mais dinâmica e competitiva".

Com Lusa

in sapo.pt

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