domingo, 16 de novembro de 2008

...E a Roubalheira Continua!

Tudo na mesma. Esta cambada anda a tratar da vidinha dos grandes grupos económicos considerando que a população mundial tem de trabalhar para eles.
O livre comércio e a desregulação daquilo que chamam os mercados deu no que deu e ainda querem mais liberdade e mais desregulação para roubar e continuar a explorar mais.
Quando a crise estala, roubam aos contribuintes para repor o produto do roubo.
Roubam duas vezes.
Estes políticos estão ao serviço dos grandes grupos económicos transnacionais. São o rosto da exploração mundial feita por malfeitores.
Falam em crescimento económico de quem? Para onde vão os lucros?
Cada vez há mais pobres e não são estes políticos nem seus patrões dos grupos económicos que se preocupam com quem passa fome, as vítimas da exploração.
As contradições são grandes. Querem continuar a roubar, querem o livre mercado,não querem excesso de regulação. Só querem a regulação quanto baste para aumentarem o saque que fazem.
Com estes políticos outra crise virá, a roubalheira vai continuar.
Cambada de corruptos!
G20: Reformar e fortalecer mercados financeiros é grande aposta
15 de Novembro de 2008, 23:55 Washington, 15 Nov (Lusa) - A cimeira dos países mais industrializados e dos emergentes (G20) hoje realizada em Washington determinou expressamente a reforma e fortalecimento dos mercados financeiros, responsabilizando cada país, com a advertência de que será preciso evitar o excesso de regulação. No termo da cimeira, iniciativa de Nicolas Sarkozy, chefe de Estado de França, que preside à União Europeia (UE) este semestre ano, e "apadrinhada" pelo homólogo norte-americano, George W.Bush - com os convidados especiais Espanha, Holanda e República Checa -, foi distribuído um comunicado final com uma dezena de páginas e grandes linhas gerais de actuação. O reforço da transparência e das responsabilidades, bem como da cooperação internacional, a promoção de uma regulação sã e da integridade dos mercados e a reforma das instituições financeiras são as grandes linhas gerais em causa. As reformas a encetar deverão estar por escrito até 31 de Março, para serem tratadas na próxima cimeira do G20, a 30 de Abril, muito provavelmente em Londres, que presidirá a organização em 2009. Estas datas foram marcadas tendo em conta que o próximo presidente norte-americano, Barack Obama, assumirá funções a 20 de Janeiro. O G20 anuiu num maior peso dos países em desenvolvimento em organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM). De acordo com a declaração final, os Estados Unidos conseguiram impor a tese de que não convém criar novos organismos e supervisores internacionais - como queria a UE - nem uma regulação excessiva que poderá atentar contra o livre mercado. Assim, as reformas "assentarão no livre mercado, no respeito pela propriedade privada, pela liberdade de comércio e de investimento". "O excesso de regulação poria em perigo o crescimento económico e aumentaria a contracção dos fluxos de capital, inclusive nos países desenvolvidos", diz o texto do comunicado final. O G20 rejeitou o proteccionismo, apesar da incerteza financeira. Segundo o documento, a ronda de Doha da Organização Mundial de Comércio deverá ter um ponto final até ao fim do ano e os 153 membros da organização não poderão adoptar qualquer medida proteccionista nos próximos 12 meses. Será necessário fortalecer a transparência e regulação dos mercados, responsabilidade que fica entregue a cada país, incumbindo aos governos nacionais a defesa contra a instabilidade dos mercados. Qualquer reforma aprovada num país deve descansar em cinco pontos: o aumento da responsabilidade e da transparência dos mercados, o reforço da regulação, a intensificação da vigilância, a promoção da integridade ética e a reforma do FMI e do BM. O G20 integra os oito países mais industrializados do mundo - Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Japão e Rússia -, a União Europeia (UE) e os emergentes Argentina, Brasil e México nas Américas, Turquia e Arábia Saudita no Médio Oriente, África do Sul, China, Coreia do Sul, Índia e Indonésia na Ásia, e a Austrália. Representa 85 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e concentra dois terços da população do planeta, sendo que graças aos países em desenvolvimento e emergentes a economia crescerá 2,2 por cento em 2009, tendo como motores a China, Índia e Médio Oriente. JHM. Lusa

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